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A gente não aprende lendo em livros

A gente pensa que aprende as coisas quando estuda, quando lê livros, etc. Mas a maior escola de todas é a vida, é o que aprendemos através do sentir, do viver a experiência. Por exemplo, você pode passar a vida lendo sobre o amor, sobre os relacionamentos, e formar uma ideia sobre isso. Terá um conceito na cabeça e será, inclusive, capaz de falar sobre isso. Poderá ensinar aos outros e até ajudar os outros a compreender os seus processos. Porém, é só quando você viver o amor, quando sentir todo aquele turbilhão dentro de você que realmente entenderá alguma coisa sobre um relacionamento amoroso. E aí sim, quando você ler alguma coisa sobre isso, aquele conhecimento fará sentido pra você. O livro, neste momento, tem um papel de trazer mais clareza e compreensão para aquilo que você sentiu. É muito diferente quando a gente entende algo que sentiu, algo que realmente viveu. São camadas de aprendizados... e a fichinha, de repente, cai. Tudo faz sentido! É como um clarão de consciência. Porém, não tem como a gente contar para o outro o que aprendemos se não deixarmos ele também viver a experiência... ele não será capaz de entender. Não fará sentido pra ele. É por isso que duas pessoas leem o mesmo livro e entendem coisas diferentes. Cada uma vai clarear partes da sua própria experiência. E cada uma viveu experiências diferentes. O importante aqui é ter consciência que vamos ter as experiências que precisamos para aprender o que viemos aprender. É tudo na prática. E cada um tem que buscar o que faz sentido pra si. Se não fez sentido para o outro, isso não quer dizer que não faça todo o sentido pra você, pra sua vida. Eu estou dizendo isso porque sempre tive uma certa insegurança em expor as minhas ideias. Não só insegurança em expor, como também em acreditar nelas. Ficava pensando: “será que não estou viajando? Será que isso realmente faz sentido? Se outras pessoas estão explicando isso de maneira diferente, eu devo estar errada.” E agora... e cada vez mais, eu estou aprendendo a confiar no meu sentir, nos meus processos, no que faz sentido para a minha experiência pessoal. Certamente o que fez sentido pra mim não fará sentido para um número muito grande de pessoas... mas fará sentido para outro grupo grande de pessoas também. E expressar as nossas ideias é muito legal, cara! Não só expressar, como também teorizar, aprofundar, analisar essas ideias, que vieram de clarezas de experiências pessoais. Sem medos ou inseguranças. É confiar em si. O livro que escrevi é muito sobre isso. Fala de coisas que fazem muito sentido para mim. E tenho certeza que muitas pessoas não vão entender exatamente do que estou falando, pois não viveram nada daquilo. E está tudo bem. O que faz sentido pra gente é o que dá sentido à nossa vida. Se algo não faz sentido é porque não ressoa com o nosso coração, não tem a ver com a gente, com o nosso caminho, com o que viemos aprender. Então vamos seguir adiante, confiando no processo, confiando no nosso sentir e entendendo e respeitando o sentir do outro. Mais amor, por mim e por todos. Beijo grandeee!!!



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