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Como assim eu não sou a sua princesa?

O meu pai é o amor da minha vida. Meu coração se aquece só de olhar para ele. É só ele chegar, que tenho vontade de correr pra ele e pular em seu colo, exatamente como fazia quando criança. Juro, gente! Até hoje sinto essa vontade. Aquele abraço é o melhor que existe. Meu pai é feito de luz... luz purinha. Ele emana amor... emana humildade... emana paciência... generosidade. Ele é um grande pai... e isso se estende para muito além de seus filhos, que não são poucos. Ele é pai de todos aqueles que o cercam. Meu pai pra mim é exemplo. É o exemplo de amor, de generosidade e de tranquilidade espiritual que devemos alcançar. Imaginem Jesus Cristo, que é o maior exemplo que temos para nos basear sobre como deveríamos ser... então... Para mim, meu pai está bem adiantado nesse caminho. Eu o enxergo bem lá na frente. Eu sou muito derretida por ele mesmo... e vocês podem me achar suspeita pra falar, mas garanto que não. São inúmeras as pessoas que também o amam e o admiram. Mas por que eu estou fazendo toda essa declaração aqui? Porque, dentro desse meu longo processo de autoconhecimento, o qual venho compartilhando algumas coisas por aqui, mas a maior parte está no livro “Sereia de Mim”, eu finalmente entendi onde se encaixa a minha relação com o meu pai na formação do meu jeito de ser. O meu pai é, e sempre foi, extremamente amoroso e carinhoso com os filhos. E só agora percebo como isso se tornou um modelo pra mim. É mais uma grande fichinha que acabou de cair. Mais uma clareza de sentimentos. Mais um “shift point” (ponto de mudança) em minha vida. Percebi que eu passei a vida toda esperando, inconscientemente, que as pessoas me tratassem com todo o amor e atenção que o meu pai sempre me tratou. Olha que loucura, isso... É tudo inconsciente... Isso foi muito doloroso na minha vida, principalmente quando eu me apaixonava por alguém. Com a minha cabeça eu entendia e achava normal a outra pessoa gostar ou não de mim... mas algo aqui dentro não se conformava... não fazia sentido em meu coração. Não era natural, para o mundo que eu aprendi a conhecer. Não se encaixava. Assim, a rejeição dos meus amores fazia com que o mundo de aceitação e acolhimento que eu conhecia deixasse de existir. E isso me trazia um forte sentimento de insegurança emocional. Era como se eu precisasse, de todas as formas, fazer com que aquele mundo existisse. Eu precisava receber do outro todo aquele amor e atenção que eu esperava serem os “corretos”. Lembra quando falei da minha busca pelo príncipe da minha vida? Do meu querer ser a princesa de alguém? Era do meu pai que eu era a princesa... Agora parece tão óbvio, né? Mas não era óbvio pra mim. Eu nunca tinha conectado essas coisas. Foi por isso que, quando percebi que eu não era a princesa do meu irmão, experimentei pela primeira vez o sentimento da rejeição. O que, por sua vez, desencadeou todo aquele processo nos meus relacionamentos... me apaixonar muito rápido... a carência afetiva... e o pensamento obsessivo em uma pessoa. Eu nunca fui aquela que fica atrás do outro... eu era mais do tipo de ficar sofrendo em silêncio... mas o pensamento obsessivo me fazia sofrer bastante. E esse é exatamente o padrão da rejeição, ela gera justamente o processo obsessivo. Quem leu o livro vai entender melhor sobre o que estou falando, pois isso faz parte de um grande processo. E a cada novo insight, eu adentro mais uma camada de mim mesma... por isso digo que estou sendo sereia de mim mesma. E cada vez mais, tudo vai fazendo sentido! Isso é mágico! Seguimos... compartilhando processos. Estamos juntos!!! Beijo Grandeee!



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